terça-feira, 8 de maio de 2012

SINTE e Governo do Estado retomam negociações

Não existe mais ponto final nas discussões salariais do magistério. Com a suspensão da greve, que apesar da negativa do Governo, aconteceu sim, e paralisou muitas escolas em Santa Catarina, as negociações entre Sindicato e Estado foram reabertas hoje, logo após o término da assembleia estadual. 

A representação do SINTE e comando de greve se reuniu com o Secretário Eduardo Deschamps, e entregou a ele ofício com as reivindicações da categoria.

Os dirigentes afirmaram ao Secretário que, em 30 dias haverá reunião com o Conselho Deliberativo para apresentar a categoria as negociações e propostas feitas pelo Governo, e que se caso não houver consenso o movimento de greve poderá ser retomado.

A primeira reunião da mesa de negociações acontece amanhã às 10 horas da manhã, na SED.

Veja o ofício na íntegra entregue ao Secretário: 

Of. Expedido nº 123/2012                                            Florianópolis, 08 de Maio de 2012

Exmo. Senhor
Eduardo Deschamps
Secretario de Estado da Educação
Nesta

 Sr. Secretário;

Vimos pelo presente solicitar ao Governo do Estado e à Secretaria de Educação, a reabertura de negociação para discutirmos os seguintes pontos de pauta:

1 - Pagamento do reajuste do Piso Nacional, no valor de 22,22%, no ano de 2012;
2 – Descompactação da Tabela Salarial;
3 - Revisão da Lei dos ACTs;
4 - Realização de concurso público de ingresso para o magistério em 2012;
5 – Implementação da hora atividade correspondente a 1/3 da jornada de trabalho;
6 – Garantir a reposição dos dias parados sem punição ou desconto aos grevistas.
  
Atenciosamente;




Alvete Pasin Bedin
Coordenadora Estadual
Anna Julia Rodrigues
Secretaria Geral


















5 comentários:

  1. Lastimável os desencontros de posições e de opiniões relacionada à cobrança efetiva do que nos é devido por Lei. Lei que é federal. As leis existem para serem cumpridas, e não colocadas no lixo. Fica uma interrogação: Da forma como são tratadas as leis não precisamos do legislativo nos 3 níveis.
    Infelizmente, a sociedade, os governantes, os pais, não veem na educação o fator que alavanca a soberania nacional. A maioria não tem mais comprometimento com a formação para a cidadania, pois não conseguem vislumbrar o quanto é negligenciado a formação do indivíduo. O quanto a classe do magistério é vilipendiada em seus direitos.
    Como essa turma forma as futuras gerações? Fico imaginando com que moral podem incentivar, mesmo cobrar de seus alunos uma postura ética, cidadã e para o coletivo.
    Realmente, quem pensa e age pequeno, é .....!
    Abraços.

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  2. Nossa, a categoria fala tanto sobre ter um trabalho praticamente escravo onde salario, horas e benefícios não são justos, e agora fingem acreditar em um governo mentiroso que mentiu ano passado e com certeza vai mentir esse ano também, e a categoria tão inteligente suspende a greve, para que? para dar mais tempo para o governo arranjar uma nova desculpa, em vez de pressiona-lo?! parabéns professores, mais uma vez vocês estão deixando de lutar pelos seus direitos, e assim deixando também de ajudar o Brasil a ter escolas publicas com um ensino de qualidade.

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    1. "Life" concordo plenamente contigo. Todos esse(a)s douto(a)s são formados em "Harvard"?
      ??? O que será que está se ensinando para as crianças catarinenses?
      Cidadania? Patriotismo? Civilidade?!!!
      Abraços.

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  3. Meus amigos. Vocês ainda acreditam que essa turma de incompetentes, autocratas irão nos ouvir e, ao menos, respeitar Lei Federal? Esse des-governo já mostrou o que veio fazer para o povo catarinense. Bagunçar mais ainda o Estado e suas instituições. Eu gostaria de saber se há jurisprudência em SC para delatar esses foras da lei!!!
    O que falar aos alunos sobre idoneidade moral, se os próprios governantes não as tem?
    Não existe mesa de negociação e sim de enrolação. Não se negocia fato consumado explícito pela lei.
    Em SC o picadeiro está montado, mera palhaçada. Não há mais ínfimos predicados.
    Abraços.

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  4. EU ACHO QUE O GOVERNO ESTA DEMORANDO MUITO PARA DEFINIR ESSE AUMENTO

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